O ESTUDO MAPPA
é um estudo que compara duas formas de tratamentos para TDAH que já possuem sua efetividade comprovada em crianças escolares.
Estamos realizando essa comparação em crianças pré-escolares (3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses) com TDAH, o que é inovador na comunidade científica.

Nosso Estudo é um Ensaio Clínico Randomizado Duplo-Cego por ser o tipo de pesquisa mais utilizado para embasar decisões médicas, pois avalia ou compara o efeito de um ou mais tratamentos.
Para que se possa obter resultados confiáveis, é necessário seguir alguns procedimentos à risca, por isso a participação no Estudo depende de algumas condições específicas.
Ok, agora vamos entender como funciona!
DURAÇÃO
A participação da criança com seu cuidador principal no Estudo tem duração de 14 semanas. As etapas estão descritas no fluxograma abaixo.

Após a participação no Estudo, a criança será encaminhada para o ProDIP – Programa de Diagnóstico e Intervenções Precoces do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.
GRUPOS DE TRATAMENTO
A criança que ingressa ao Estudo é sorteada para um dos seguintes grupos de tratamento:
Este grupo recebe uma medicação ativa, que comprovadamente reduz os sintomas de TDAH, e informações educacionais importantes para a educação das crianças, que não reduz significativamente os sintomas de TDAH.
Este grupo recebe uma substância inócua, sem efeitos, e informações educacionais importantes para a educação das crianças que reduz significativamente os sintomas de TDAH.
Este grupo recebe uma substância inócua, sem efeitos, e informações educacionais importantes para a educação das crianças que não reduz significativamente os sintomas de TDAH.
PROCEDIMENTOS

Para realizarmos o diagnóstico de TDAH, o (a) participante passa por avaliação clínica com psiquiatra da infância e adolescência e com neuropsicólogo(a). O comportamento da criança na escola também é importante, por isso enviamos um questionário para ser respondido pelo(a) professor(a). São realizados exames de eletrocardiograma e coleta de sangue para certificar que a criança está clinicamente saudável para inclusão em nosso Estudo. Ao final, a família do participante recebe a devolutiva das avaliações e dos exames realizados.
Caso a criança entre em nosso estudo, ela e seu cuidador principal realizarão sessão de terapia uma vez por semana pelo período de 8 semanas no grupo randomizado. A criança é acompanhada por psiquiatra da infância e adolescência através de consultas quinzenais para avaliar sua saúde física e dose de medicação.


Nesta etapa, são realizadas avaliações finais com psiquiatra da infância e adolescência, neuropsicologo(a) e o grupo de tratamento recebido é revelado à família. É realizado encaminhamento para o ProDIP – Programa de Diagnóstico e Intervenções Precoces do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – onde a criança recebe atendimento clínico gratuito conforme suas necessidades.
Mas, por que um sorteio? Não poderei saber o grupo que irei participar?
O sorteio (ou randomização) e o cegamento (não saber o grupo de tratamento) são características de Ensaios Clínicos para garantir que os resultados não sejam afetados por algum tipo de viés. Assim, podemos comparar diferentes tratamentos e termos certeza se um é superior ao outro sem nenhuma distorção dos resultados.
Dessa forma, nem os pais e nem os profissionais podem escolher o grupo de tratamento e nem saber o resultado desse sorteio até a última semana de avaliação. Somente os coordenadores do estudo tem conhecimento do grupo sorteado.
VANTAGENS
Avaliação diagnóstica especializada
Realizada por profissionais com grande experiência na avaliação e tratamento de crianças pré-escolares
Encaminhamento
Após o estudo, as famílias são encaminhadas para tratamento no ProDIP no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
Serviço gratuito
Toda a participação no Estudo MAPPA e no ProDIP são gratuitos e nenhuma taxa será cobrada em momento algum.
Contribuição
As famílias e crianças contribuem para um estudo científico importante, que pode indicar qual o melhor tratamento para outras crianças com essa condição no Brasil e no mundo.


